Na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida no Supremo, Gonet afirma que duas leis que autorizam o funcionamento das bets não atendem aos “requisitos mínimos de preservação de bens e valores da Constituição Federal”. Ele também pede a inconstitucionalidade do conjunto de portarias editadas pelo Ministério da Fazenda para regulamentar os sites de apostas.
“A legislação é insuficiente para proteger direitos fundamentais dos consumidores, em face do caráter predatório que o mercado de apostas virtuais ostenta”, argumenta Gonet na ação, de acordo com nota da PGR.
O governo divulgou recentemente uma lista de sites de apostas autorizados a operar no Brasil. As bets patrocinam atualmente não apenas a esmagadora maioria dos clubes de futebol do país como também a primeira divisão do Campeonato Brasileiro como a Copa do Brasil.
(Por Eduardo Simões)