Mais de 72 milhões de brasileiros estão com o nome sujo, de acordo com um estudo realizado pela Serasa. na Bahia, de acordo com levantamento divulgado pela Serasa, 41% da população está inadimplente atualmente.
Diante desse número de indivíduos, é importante que a população comece a aplicar regras de organização e educação financeira no dia a dia, de maneira a evitar o acúmulo de dívidas e a possível negativação do nome.
Quem fica com o nome sujo enfrenta uma série de obstáculos junto às instituições financeiras, como a dificuldade de obter empréstimos, financiamento e acesso a linhas de crédito. Além disso, muitos bancos não aceitaram a abertura de conta corrente por parte de pessoas individualizadas.
De acordo com Erlivaldo Bandeira, consultor de Negócios da Central Sicredi Nordeste, o primeiro passo para quem não quer ficar individualizado é conhecer a própria realidade financeira, investindo no papel todas as despesas e entradas monetárias. Dessa maneira, é possível analisar o quanto será possível gastar e, se necessário, eliminar despesas supérfluas.
“Por mais que uma pessoa já tenha uma noção dos gastos, quando ela coloca tudo no papel fica mais fácil tomar as melhores decisões financeiras”, explica o consultor.
Segundo Erlivaldo, a prioridade para quem está com as contas em dia e já tem um cenário montado de sua realidade financeira é preparar uma reserva de emergência. A reserva pode ser feita em investimentos específicos, de acordo com o perfil do investidor. As opções comuns incluem produtos de renda fixa com liquidez diária, investimentos, seguros e simples de realizar. No Sicredi, o investimento mínimo é a partir de R$ 1,00.
Para quem já está individualizado, a dica principal é priorizar quitar as dívidas existentes e evitar contrair novos compromissos. “Os mais individualizados devem optar por pagar as contas de maior valor e evitar que elas gerem juros acima do esperado. É possível também negociar débitos junto aos bancos, acumulando descontos”, esclarece Erlivaldo.
