DIRETO DE CURAÇÁ

UMA  IMPRESSIONANTE HISTÓRIA DE HONESTIDADE 

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Venho aqui tornar público uma história onde fui protagonista, na qual intitulo de “A mais sincera prova de que ainda há honestidade”.

Bem, meu nome é Maria Conceição, sou de Poço de Fora, distrito de Curaçá, distante 84 km de Juazeiro. Na última quinta-feira, estive aí na cidade, retornando a Poço de fora no mesmo dia…

Todos os sábados, vou a Petrolina onde faço um curso técnico. E foi nesse sábado, 20 de abril que pude perceber que ainda há beleza na humanidade….

Ainda pela manhã, recebi uma mensagem com os dizeres: “Maria preciso falar com você me liga. Barto.”. Fiquei assustada e logo após recebi outra mensagem: “ Tenho uma encomenda para te entregar. Não nos conhecemos, parece estranho mais você vai achar engraçado.”

Então enviei outra mensagem questionando quem poderia ser, e mais uma vez a resposta: “Já te falei, meu nome é Bartolomeu. Moro no Maringá em Juazeiro, me passe seu endereço que posso te entregar, não tenho crédito por isso não te ligo.”

Logo depois recebi uma ligação de outro número. Era ele, que tinha conseguido um celular emprestado… Questionando-me da seguinte forma: Você esteve em juazeiro na quinta-feira, no banco do Brasil fazendo um depósito no valor x?

Em meio aquele turbilhão de dúvidas e incertezas que se encontrava minha mente, respondi que sim, que era o mesmo valor que havia depositado.

Foi então que num repente inesperado de uma ação também inesperada ele me disse:

_Pois sim Maria, você esqueceu um envelope com uma nota de cem reais, seu nome e um número de celular… E há dois dias tento entrar em contato… Diga onde posso te encontrar para entregar…

Nessa ligação, ele disse onde estaria (na orla de juazeiro), com uma camisa azul e uma calça preta…

E eu, ainda estarrecida, com certo receio, chamei minhas colegas e juntas saímos mais cedo do curso ao encontro dessa pessoa…. Chegando à orla, avistamos alguém com a dita descrição… Quando nos aproximamos, confirmamos o fato…

E Bartolomeu me entregou um envelope assinado por mim, com a nota de cem reais, presenteando-me com uma bíblia… Foi então que me recordei que naquele dia com pressa por conta do horário do ônibus, coloquei o valor num envelope, porém colei errado e transferi para outro, e sem perceber, deixei esta nota no envelope anterior…

Confesso que fiquei surpresa, e bastante assustada, pois no mundo em que estamos vivendo, não imaginava que ainda existiam pessoas assim…

Resolvi divulgar essa fascinante historia para que outras pessoas assim como eu saibam que ainda há bondade em meio ao cruel capitalismo…

Maria Conceição, de Poço de Fora, distrito de Curaçá

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