O colóquio é destinado a professores e estudantes de todos os graus de ensino e aberto a toda a comunidade em geral. Não é necessário realizar inscrição prévia. A mesa de abertura discutirá o tema “Golpe de 1964: Cidadania no Brasil 60 anos depois” e contará com a participação da vice-reitora da Univasf, Lucia Marisy de Oliveira, da docente do Colegiado de Ciências Sociais Helga do Nascimento de Almeida, do docente do Colegiado de História José Eduardo Clemente, do jornalista Omar “Babá” e terá como mediador o docente do Ciso e coordenador do Neafrar, Nilton de Almeida Araújo.
A programação completa do I Colóquio da Univasf sobre o Golpe de 1964 será divulgada na segunda-feira (1º). Haverá emissão de declaração de participação para cada atividade mensal.
O evento irá discutir mudanças e permanências nos planos social, econômico, político e cultural do Brasil nos últimos 60 anos, com destaque para as décadas de 1960 a 1980, e o processo de redemocratização; além de problematizar as relações entre Estado e sociedade civil a partir de vertentes clássicas como política econômica, sindicatos e partidos, entre outros aspectos sobre a temática.
“Nosso objetivo é promover um exame interdisciplinar sobre a história e historiografia do Golpe empresarial-militar de 1964 no Brasil, considerando em particular o seu legado para a restrição da cidadania na sociedade”, afirma o docente Nilton Almeida, coordenador do colóquio.
Ele destaca também o seu caráter interdisciplinar. “A proposta da mesa de abertura, composta por profissionais de Ciência Política, Pedagogia, Jornalismo e História, já sinaliza o caráter interdisciplinar do simpósio. A cidadania e a construção da democracia devem interessar a todos os campos profissionais e de conhecimento. Além de integrantes e representantes de movimentos sociais e servidores públicos”, afirma Almeida.