Neste sábado (13) por volta das 10h30 um prédio, que passou por recente reforma, desabou na Cohab Massangano, nas proximidades do Colégio Sorriso, no cruzamento da rua 66 com a rua 77 do bairro, na zona oeste da cidade de Petrolina (PE).
Segundo o proprietário do estabelecimento, Francisco Edvaldo Soares um pedreiro contratado por ele, achou por bem retirar uma das colunas que dava sustentação ao prédio por entender que a estrutura do prédio estava segura com as amarrações existentes, tornando a coluna dispensável.
A coluna foi tirada a cerca de 15 dias e na manhã de hoje o. prédio foi ao chão. Segundo informações de Francisco Edvaldo não havia ninguém no local. Logo após o acidente dezenas de curiosos se aproximaram para ver de perto o ocorrido. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Defesa Civil do município estiveram nos escombros investigando a possibilidade de alguma pessoa ter sido atingida.
Como o prédio estava fechado e testemunhas informaram que ninguém passava pelo local no momento do desabamento, a possibilidade foi praticamente descartada. Segundo o proprietário, o prédio, que tinha primeiro andar, estava à venda e a pedida era de R$ 400 mil reais. De acordo com o Major Charles Costa, Chefe da Divisão de Operações do Quarto Grupamentos de Bombeiros, já foi descartada qualquer possibilidade de vítimas no local.
Segundo o major, minutos antes do prédio ruir, um barulho assustou o homem que efetuava pintura do prédio, que imediatamente se retirou do local e foi à procura do proprietário Francisco Edvaldo, que ao chegar ao local o prédio já havia desabado. Segundo o Major Charles, que coordenou as buscas, tanto o pedreiro que trabalhava no local, como também uma criança que passava pelo local segundos antes do sinistro, já haviam sido localizados descartando qualquer possíbilidade de pessoas terem sido atingidas.
Por motivo de segurança, as duas ruas envolvidas, foram interditadas, uma vez que o restando do prédio que não foi atingido possui rachaduras, e uma equipe do Corpo de Bombeiros está no local garantindo a segurança do local, impedindo a aproximação de curiosos que possam correr riscos de acidentes.
Um representante do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) já esteve no local, mas ainda espera-se a presença de um perito do órgão que dará o veredicto sobre a demolição ou não do restante do prédio, entrentanto, por conta da situação em que se encontra é muito provável que seja necessário derrubar o que ainda ficou em pé.
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