Entidade pede que mãe de Daniel Alves seja investigada

De acordo com a entidade, Maria Lúcia teria cometido o crime de violência psicológica contra a mulher, conforme previsto no artigo 147-B do Código Penal Brasileiro. Esse crime consiste em causar dano emocional à mulher, prejudicando seu pleno desenvolvimento ou visando degradar e controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, por meio de ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, chantagem, ridicularização, restrição à liberdade de locomoção ou qualquer outro meio que prejudique sua saúde psicológica e autodeterminação.

Se condenada, Maria Lúcia pode enfrentar uma pena de 6 meses a 2 anos de prisão, além de multa.

Em uma postagem nas redes sociais, Lúcia Alves atacou a mulher e questionou se ela realmente estava sofrendo após o abuso, mencionando sua intenção de receber indenização. Ela também compartilhou fotos e vídeos da jovem se divertindo em bares e festas nos últimos meses.

Esse fato chamou a atenção da imprensa internacional, pois até então o nome e o rosto da vítima não haviam sido revelados.

Na noite de 30 de dezembro de 2022, o jogador Daniel Alves entrou em uma boate em Barcelona e forçou relações sexuais no banheiro da área VIP contra a vontade dessa mulher. Ele aguarda julgamento, que está marcado para o dia 5 de fevereiro.

A presidente da entidade que solicitou a investigação contra a mãe de Alves, Vanja Andrea, afirmou ao O Globo que a exposição feita por Maria Lúcia é “um desserviço à luta das mulheres“.

Segundo Andrea, essa exposição faz com que a vítima passe por um processo ainda mais violento, envolvendo a difamação de sua imagem e a violação de seus direitos mais básicos, como o direito de ir e vir, de se divertir e de buscar a felicidade, mesmo diante das circunstâncias traumáticas.

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