A Semana Nacional do Doador de Sangue da Hemoba, que aconteceu de 20 a 25 de novembro, mobilizou 5.518 voluntários à doação em todo o estado, com 4.296 bolsas coletadas, um aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2022, foram 4.173 candidatos com 3.252 bolsas coletadas.
As atividades promovidas pela Fundação, nas unidades de coleta na capital e no interior da Bahia, em parceria com artistas, influenciadores digitais, empresas e instituições, alcançaram o objetivo de agradecer aos doadores, sensibilizar e mobilizar a população para a necessidade da doação de sangue.
Neste ano, a banda Timbalada foi a embaixadora da campanha “Solidariedade Não Tem Preço” com a produção de um videoclipe e um jingle cantado pelos timbaleiros Denny Dennan e Buja Ferreira, com os corpos pintados de vermelho em vez da tradicional cor branca do grupo para simbolizar a importância da doação de sangue.
Em Salvador, participaram da Semana do Doador os cantores Ubirajara Azevedo, Adler Rabelo, Anderson Luís (AL72), Cássia Aguiar e Bruno Freire (violão); os corais Alegria Vocal e Água Viva (Embasa), o Grupo JK e a Fanfarra do Colégio Estadual Raphael Serravalle.
Como cortesia aos doadores, foram oferecidos brindes dos parceiros e limpeza de pele (Mary Kay). No sábado (25/11), Dia Nacional do Doador, foi realizado o Sabadão Solidário na sede da Hemoba e nas unidades de Barreiras, Feira de Santana, Ribeira do Pombal, Camaçari, Vitória da Conquista, Senhor do Bonfim, Guanambi, Juazeiro, Irecê, Brumado, Alagoinhas, Jacobina e Eunápolis, quando foram recebidos grupos de doadores agendados previamente.
Para atender a demanda das unidades hospitalares do estado, a Hemoba depende basicamente da solidariedade dos doadores de sangue. Na Bahia, em 2022, foram mobilizados 157.480 candidatos à doação. Já neste ano, até outubro, a Fundação recebeu 140.323 voluntários, um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o Ministério da Saúde, 1,8% da população doa sangue de forma regular, número que fica um pouco abaixo dos 2% ideais definidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), mas bem atrás dos 3% a 5% registrados em países da Europa.