ZÉ EDUARDO: “MATADOURO FECHADO É RESULTADO DO DESCASO DE GESTÕES ANTERIORES”
Diante de dezenas de marchantes que lotaram o plenário da Câmara de Vereadores de Casa Nova, o vereador presidente José Eduardo Santana (Zé Eduardo) deixou a oposição – que fazia da “decisão do governo do estado” palanque político – sem argumentos:
“A decisão de fechar o Matadouro é resultado do descaso que vem se acumulando nas várias gestões” – disse da tribuna – “É a caduquice do descaso de todos que passaram pela prefeitura”, reforçou.
Lembrando que o ex-prefeito Neco Beato, a ex-prefeita Dagmar Nogueira e o ex-prefeito Orlando Xavier assinaram por seguidas vezes Termos de Ajuste de Conduta, “que nunca foram cumpridos”, Zé Eduardo rebateu o discurso do vereador Vanderlin da Silva Carvalho, que o acusara de ter se posicionado a favor dos marchantes quando era oposição e agora, que defende o governo, apoiar o fechamento: “É inverídica sua afirmação Vereador. Sempre disse que esse matadouro é uma vergonha. Me posicionei a favor dos marchantes quando a ex-prefeita deixou de pagar a conta de energia do mercado para desalojar os comerciantes de carne”.
Lembrando que o atual prefeito tem se deparado com dificuldades para ajustar as contas e conseguir recursos pois “em cada porta que bate – referindo-se aos órgãos estaduais e federais que podem liberar recursos – “lá está o município de Casa Nova como inadimplente. O ex-prefeito Orlando não pagou o INSS, não recolheu o FGTS, não cumpriu com suas obrigações de gestor”.
“O Matadouro é só o começo. Vem aí a multa por falta de adequação do lixão, de quase um milhão reais” – e revelou que a atual administração já moveu onze ações na Justiça contra o ex-prefeito, “pois só executando o gestor anterior, que vai ter de dizer onde colocou o dinheiro do povo de Casa Nova, teremos condições de encaminhar novos projetos e sair da inadimplência”.
Reconhecendo que “a herança maldita” entregue, “não ao prefeito atual, mas sim ao povo de Casa Nova”, irá dificultar a liberação de recursos e de novos projetos, Zé Eduardo defendeu o direito à crítica: “A crítica contribui para a melhoria da administração. Mas a crítica verdadeira, não a da mentira. Antes de criticar precisamos saber dizer a verdade”.