Como o aumento da tributação será maior do que a queda anunciada pela Petrobras na gasolina, a tendência é que o preço do combustível cresca na bomba. Esse valor já havia aumentado R$ 0,21 por litro na semana de 4 a 10 de junho, com a mudança na forma de cobrança do imposto estadual ICMS.
Em fevereiro deste ano, a equipe econômica anunciou uma reoneração “parcial” com uma elevação de R$ 0,47 por litro para a gasolina e de R$ 0,02/litro para o etanol. Os reajustes se deram ao fim dos incentivos adotados no ano passado.
Em maio, a Petrobras anunciou uma nova política para os preços do combustíveis. Ela considera duas referências de mercado:o maior preço que a distribuidora de combustíveis pode comprar antes de procurar outro fornecedor e o
o menor preço que a Petrobras pode vender mantendo lucro.
No primeiro mês da nova política, a Petrobras manteve os valores próximos do modelo anterior, o chamado “preço de paridade de importação”. Os combustíveis foram vendidos pela companhia a cerca de 5% abaixo de seus concorrentes, as refinarias privadas e os importadores. Fonte: G1