Ação devolve ararinhas-azuis à natureza; espécie extinta é natural do sertão baiano

Uma ação devolveu à natureza 12 ararinhas-azuis na zona rural de Curaçá, no Sertão do São Francisco, no último sábado (10). Conforme o G1, esta foi a segunda e maior ação feita no ano, segundo informou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A primeira soltura em 2022 ocorreu em junho passado. Antes, a maior leva de aves soltas se deu em março de 2020 quando 52 aves do gênero voltaram ao local de origem.

Os pássaros soltos tinham vindo da Alemanha, depois da ararinha spix ter sido considerada extinta na natureza. Ainda segundo informações, as aves vão continuar em monitoração por brigadistas e agentes do ICMBio e biólogos da ACTP. Moradores de Curaçá também ajudam os técnicos no acompanhamento das aves soltas na natureza.

Oriundas da região de Curaçá, as ararinhas-azuis foram consideradas extintas. A última ave do tipo tinha sido vista há mais de 20 anos. O desaparecimento das ararinhas-azuis tem sido atribuído ao tráfico de animais e à destruição do bioma da Caatinga.

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