No último final de semana, o vice-prefeito Guilherme Coelho recebeu em sua residência o consultor e ex-diretor do Banco Mundial, José Ribamar Simas, para discutir sobre projetos econômicos em prol do desenvolvimento de Petrolina.
Participaram das discussões o sempre deputado Osvaldo Coelho, os secretários municipais Jorge Assunção (Desenvolvimento Econômico) e Iuric Pires (Turismo), além do vereador Elismar Gonçalves (PMDB) e o economista Fernando de Azevedo.
Guilherme defende que a imagem de Petrolina precisa ser bem trabalhada no exterior, a fim de atrair os olhares de grandes investidores. E o município já está na mira dos holofotes internacionais.
Em visita recente à sede do Banco Mundial em Washington, nos Estados Unidos, Guilherme relatou ao então presidente da instituição que gostaria de promover a cidade pernambucana. Em resposta, ouviu a seguinte expressão do presidente: “O interesse é do Banco Mundial em ter Petrolina no nosso Portfólio”.
Nesse contexto, o consultor José Simas reconhece a grandeza do município, mas acredita que é preciso cumprir alguns eixos estratégicos para um desenvolvimento mais sólido e crescente. Para ele é necessário pensar grande sobre Petrolina, com projetos que tragam retorno a médio e longo prazo, como é o caso da Transnordestina.
Outro eixo defendido por José Simas é a visão integrada das áreas no entorno de Petrolina. “O desenvolvimento da cidade não pode ser visto como uma ação isolada. Alavancar o progresso do município será possível a partir do momento em que se enxergar as regiões adjacentes e sua potencialidades.” Simas também acredita que o cultivo de novas culturas, a exemplo dos cítricos, poderia expandir ainda mais crescimento econômico da região.
Para o economista e empresário Fernando Araújo, Petrolina sempre foi um “oásis no meio do nada”, e tem que explorar esta característica. “Petrolina tem tudo para ser o centro do Nordeste. O que precisamos pensar é como montar uma eficaz Rede de Distribuição, uma logística para escoamento da nossa boa produção e de tudo o que nós temos a oferecer”, defendeu Araújo.