O exemplo de Educação que vem do Sertão

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Orla de Petrolina

Quando o assunto é políticas educacionais bem-sucedidas, Petrolina, na região do São Francisco, tem sido usada com exemplo por diversas vezes e em diversos locais do país.

Mais do que atingir marcas sempre acima da meta mínima nas avaliações do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o município acumula crescimento significativo nas notas.

De 2007 a 2011, Petrolina saltou de 105% para 117% sobre a meta do Ideb para o Fundamental 1. No ensino Fundamental 2, conquistou, em 2011, 120% da nota mínima do Ministério da Educação (MEC) contra os 113% obtidos sobre a meta em 2007. O prefeito Júlio Lóssio (PMDB) fala dos números com orgulho e diz que a receita é fazer o básico com o que se tem em mãos.

“Não adianta eu querer construir uma escola de R$ 1 milhão e gastar todo dinheiro no prédio. Parede não ensina nada a ninguém. Tem que ter a estrutura mínima para que o aluno aprenda e investir em qualificar o professor”, disse. Esse investimento tem sido feito por ele a partir das deficiências dos estudantes.

Assim, periodicamente são feitas avaliações e os assuntos nos quais os alunos apresentam as notas mais baixas viram tema de curso para os docentes. “Se as crianças não sabem fração, não importa se o professor tem mestrado, a qualificação dele será dirigida ao ensino de fração”, comentou.

Outro aspecto ressaltado por Lóssio é o foco da gestão nas primeiras séries. De acordo com ele, o avanço só ocorreu e continuará a ocorrer porque os investimentos priorizam a educação inicial. “Aqui vamos permanecer trabalhando com meta de 6 anos para alfabetização”, replicou. O peemedebista implantou na cidade o Projeto Nova Semente que integra creche e ensino pré-escolar e tem alcançado índices satisfatórios na diminuição do analfabetismo e da desnutrição infantil.

 (Diário de Pernambuco)

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