O IMPASSE NA VCINAÇÃO DE ADOLESCENTES E O MOVIMENTO PERIGOSO

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 227.113.468 contaminados e 4.671.514 mortos no mundo. No Brasil são 21.069.017 contaminados e 589.246 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,85 bilhões. No Brasil são 217.733.221 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

RETROCESSO PERIGOSO

Um comportamento irracional ganhou força em algumas partes do mundo durante a pandemia de Covid-19 e agora ameaça o controle da doença: o movimento antivacina. Reportagem de capa de VEJA desta semana mostra que, no Brasil, felizmente, são poucos os contaminados pelas teorias da conspiração, mas nações como EUA, França, Polônia, Rússia e Itália têm alta taxa de rejeição aos imunizantes, mesmo com a ciência provando a segurança e eficácia de todos os fármacos utilizados atualmente.

Por trás dos antivacina existe uma gama de fatores individuais, culturais, políticos e econômicos que variam de grupo para grupo. Diante disso, uma coisa é certa: os mitos precisam ser combatidos.

O VAI E VEM DA VACINA EM ADOLESCENTES

Diante da resolução do Ministério da Saúde de não recomendar a aplicação de vacinas contra a Covid-19 em adolescentes sem comorbidades, o estado de São Paulo decidiu manter a campanha neste público e criticou a norma.

Já no DF, o governo suspendeu a imunização neste público. A decisão da pasta da Saúde não passou por especialistas e o ministro Marcelo Queiroga disse que a administração nos jovens acontece de forma “intempestiva”.

A suspensão aconteceu supostamente após uma jovem de 16 anos morrer depois de ser inoculada, o que ainda será investigado pela Anvisa. O órgão e os conselhos de secretários de Saúde seguem recomendando a vacinação de adolescentes. A medida do governo federal também entrou na mira da CPI da Pandemia.

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