“Em nenhum momento o PT foi obstáculo para o PSB ter candidato próprio”, respondeu Rochinha, em conversa com o Blog da Folha.
O petista lembrou a eleição de 2006, onde o ex-presidente Lula disputava à reeleição e os socialistas lançaram o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR), que, à época, integrava as hostes socialistas.
“O PSB teve uma candidatura em 2006, no ano da reeleição do presidente Lula, com Garotinho, e nem por isso o PT rompeu com o PSB”, completou o petista.
Afirmando que o PT está unido em prol do projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014, Rochinha declarou que a influência do partido na divisão do PSB não está na agenda. “Não interessa isso (briga do PSB).
Temos uma candidata declarada à reeleição. O que acontece é que apostaram que ia ter briga entre Lula e Dilma e não aconteceu. Depois, apostaram que Lula ia ser candidato, em 2014, e perderam a pauta. Agora estão procurando um candidato para eles. O que tem é unidade dentro do PT, perfilado em cima da campanha reeleição de Dilma. O PT está unidíssimo, de uma ponta a outra”, cravou o dirigente petista.
Rochinha insinuou que os mais interessados num racha na base aliada do Governo Federal são a oposição e a grande mídia. “Não estou vendo o PT fustigando (o PSB). Lula não abriu a boca para falar nada sobre assunto, nem Dilma e nem a direção do PT. Ninguém tem comentado isso. Essa discussão é mais no âmbito de alguns setores da mídia e da oposição”, finalizou.