Em pauta, a apreciação do projeto de Lei 002 de 2013 que prevê o reajuste salarial do prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB), do vice Guilherme Coelho (PSDB) e de todos os secretários da administração municipal foi prorrogada para a esta quinta-feira (19) após o pedido de vistas do vereador Zé Batista (PDT) na Casa Plínio Amorim, durante sessão da última terça-feira (19).
Segundo o vereador, o projeto que chegou às suas mãos na semana passada era diferente do projeto inicial que pede pela fixação dos salários em R$ 17,5 mil, R$ 14 mil e R$ 11 mil, prefeito, vice e secretários respectivamente.
O pedetista disse que é a favor da constitucionalidade e que “oferecer um salário descente ao vereador evita as tentações de bastidores”, insinua corrupção nas câmaras legislativas. “Tem propostas de empresários que vem por fora”, cita pontuando que já recebeu várias propostas quando ocupou cargo público. “Por isso tem que ser um salário compatível com o perfil, a capacidade gestora, com o trabalho e com o que o vereador vai prestar de melhor para a coletividade de Petrolina”.
Ao solicitar de Lóssio que também reajuste os salários dos servidores municipais, o oposicionista questionou o veto do prefeito ao projeto de reajuste do salário do legislativo, ano passado. “Quero ver se o prefeito vai ter coragem de vetar o reajuste do seu próprio salário?”, polemiza admitindo que o projeto é constitucional.
O vereador também ressalva que foi contra ao aumento de R$ 6 mil para R$ 12 mil nos salários do legislativo municipal. “Se eu fosse vereador na época da votação do projeto para o aumento dos salários dos vereadores, não seria a favor do reajuste de 100% porque achei um aumento abusivo. Quando eu cheguei já achei o salário pronto”.
Mas Zé Batista frisa que é a favor da majoração do salário do executivo municipal. “Sou a favor, mas tem que dá um esclarecimento a população”, conclui.
Grande Rio FM