
Condenado a mais de 60 anos de prisão por estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e posse ilegal de armas de fogo, João Teixeira deixou a cela de dois cômodos e dois banheiros que dividia com um prisioneiro médico rumo a uma mansão de dois andares, com elevador, banheira de hidromassagem e uma cama de cristal como aquelas usadas na Casa de Dom Inácio de Loyola para tratamento espiritual.

Na área externa, as várias vagas de garagem dividem o espaço com uma cascata enfeitada com cristais. Lá dentro, no térreo, há uma sala de três ambientes com piano e espada presa à parede.
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A Casa de Dom Inácio de Loyola, onde o ex-líder espiritual cometeu os abusos sexuais pelos quais foi condenado – e que ele nega -, guardava outros esconderijos e cofres. Mesmo depois da prisão de João Teixeira, o local continuou aberto, fechando apenas recentemente, em caráter temporário, por conta da quarentena determinada em Goiás para minimizar os riscos de transmissão do novo coronavírus.

Em nota, a força-tarefa do Ministério Público de Goiás responsável pelas denúncias contra o médium afirmou que vai recorrer da decisão. A decisão da juíza Rosângela Rodrigues dos Santos levou em consideração uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que recomendou aos magistrados que, em razão da pandemia de coronavírus, analisassem os casos de detentos que integram os grupos de risco, como os idosos.
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