Secretaria de Saúde de Petrolina está em alerta contra a dengue tipo 4


Desde que foram confirmados os novos casos de dengue pelo sorotipo viral DENV 4 em mais três estados, entre eles a Bahia, o Ministério da Saúde (MS) está alertando os municípios para que estejam preparados, pois a maior parte da população não está imune contra este tipo de vírus e é preciso evitar novos casos . Apesar de não haver indícios da doença na região, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já estuda medidas de vigilância epidemiológica para que não haja uma possível dispersão do vírus, pois seu comportamento é imprevisível.


Desde 1982, o sorotipo DENV 4 não era detectado no Brasil e justamente por passar 28 anos sem circular no país, a população não está imune contra esse vírus e corre o risco de contrair a doença, o que aumenta as chances de uma epidemia. Atualmente, o vetor ainda é presente em dez países, como na Venezuela, que faz fronteira com Roraima, e por isso foi reingressado no Brasil, já que não é possível evitar a circulação da população entre estes territórios. O primeiro caso envolvendo o sorotipo foi identificado em 2010, em Roraima, mas a doença também já foi identificada no Amazonas, Pará, Rio de Janeiro, na Bahia e Piauí, totalizando 51 casos.


Como o MS fez o alerta para as Secretarias estaduais e municipais, a Diretora de Vigilância em Saúde, Kátia Coutinho, informou que a cidade precisa estar preparada e um esquema já foi planejado em Petrolina. “O controle e combate ao mosquito está sendo trabalhado com mais rigor porque só com a prevenção conseguiremos evitar que o vírus chegue ao nosso município. Vamos trabalhar de forma sistemática as medidas de contenção, aplicando larvicida e inseticida e nossos agentes de combate à endemias e agentes comunitários de saúde continuarão com as visitas constantes nas residências, procurando eliminar possíveis criadouros”, declarou.


Sintomas – Assim como acontece com os sorotipos DENV 1, 2 e 3, o vírus tipo 4 da dengue apresenta os mesmos sintomas dos demais, como dores de cabeça, no corpo, nas articulações e nos olhos, febre, diarréia e vômito. O tratamento também é semelhante para os quatro tipos.

 

Texto: Taisa Alencar

Ascom/PMP

 

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