O início da temporada de chuvas, em Petrolina, é um período de alerta para toda a população. Entre os meses de janeiro e abril, o município vive a época mais propícia para a reprodução do mosquito da dengue. Por isso, no intuito de manter a cidade numa situação de baixo risco
para infestação do Aedes aegypti, a Secretaria Municipal de Saúde vem intensificando medidas de prevenção e controle do mosquito.
“Estamos nas ruas com 124 agentes de combate à endemias atuando nas áreas rural e urbana do município. Trabalhamos para orientar a população, eliminar a larva dos Aedes aegypti e monitorar o tratamento de pontos estratégicos para proliferação dos mosquitos a fim de manter
a cidade livre de uma epidemia”, informou o gerente de endemias, Jailson Araújo. A rotina dos agentes inclui visitas domiciliares, identificação de depósitos e locais propícios para larvas e ovos do mosquito, aplicação de inseticida e fumacê.
Até o dia 21 de janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco registrou 11 possíveis casos de dengue. Segundo esses dados, Petrolina ainda não teve notificações da doença e não corre riscos de uma epidemia. O primeiro Levantamento do Índice Rápido para o Aedes
aegypti (LIRAa), realizado no município, entre os dias 2 e 5 de janeiro, verificou um índice de infestação 0,4%. O número é considerado de baixo risco, de acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde.
“Para manter o mosquito da dengue cada vez mais distante do nosso município, precisamos da colaboração da comunidade. Manter as caixas d’água cobertas, evitar o acúmulo de lixo, trocar a água dos vasos de planta e lavar as laterais dos potes com esponja são contribuições
importantes”, orientou a secretária Municipal de Saúde, Lucia Giesta, lembrando que, no controle do Aedes aegypti, a SMS conta ainda com o apoio das Secretarias de Infraestrutura, Ordem Pública e Educação.