BRASÍLIA — A analogia com o futebol costuma ser feita pelo próprio presidente Jair Bolsonaro: ele é o técnico, e os 22 ministros são os jogadores que estão lá para fazer gols. Se não contribuem para o placar favorável e o comportamento em campo desagrada, Bolsonaro vira árbitro e dá cartão amarelo. O presidente nega uma reforma ministerial imediata, mas admite que substituições podem ocorrer a qualquer momento.
Quem acompanha as reuniões com o primeiro escalão do governo conta que, quando não há mulher no ambiente, Bolsonaro costuma usar palavrões para cobrar empenho do time. O presidente, segundo um auxiliar, exige resultados e é duro nas cobranças. Quem entrega mais sobe na bolsa de valores do governo. Ser considerado de confiança também ajuda na cotação.