Governo monitora e diz que risco de greve de caminhoneiros é mínima


A paralisação de caminhoneiros anunciada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) para a próxima 2ª feira (17.dez.2019) não deve ir para a frente, na avaliação do governo. A impressão que se tem no Executivo é que a categoria não está suficientemente mobilizada.

LÍDERES EM CONFLITO

A CUT mantém a informação de que haverá greve. De acordo com Marconi França, 1 dos líderes da categoria, “pelo menos 70%” dos cerca de 4,5 milhões de profissionais autônomos e celetistas vão parar em todo o país por insatisfação da categoria com o governo de Jair Bolsonaro.

Wallace Landim, o Chorão, principal líder dos caminhoneiros, diz que Marconi “quer atrapalhar o país, quer fazer aqui o que estão fazendo no Chile”. Sua fala tem comedimento: “Temos de ter responsabilidade”.

O governo pretende publicar até 20 de janeiro a proposta da tabela e o piso mínimo atualizados. A pedido dos caminhoneiros, há uma reformulação importante: havia 5 categorias e na nova tabela serão 10.