O PAÍS PRECISA ENTRAR NOS “EIXOS”!

Não deve acomodar-se na caçapa do cancro da inércia que continua arruinando os pilares do Estado de Direito. O Estado soberano tem a obrigação de conter a desfaçatez e os atrevimentos que não respeitam o caráter intimidativo da pena. Estamos singrando nas correntes marítimas da desordem, da falta de respeito, da intranqüilidade pública, o que se constitui uma vergonha nacional!

Bandidos editam código de guerra! Fecham o comércio! Invadem os quartéis militares e subtraem armas e explosivos. Fazem policiais ficar de joelhos e pedir clemência para não morrerem!

Assaltam a bancos todos os dias em grupo de quinze e vinte indivíduos com armas potentes, granadas, etc. Policial tem que esconder a sua identidade, sendo forçado, quando sair à rua em traje civil, e procurar entregar a sua alma a Deus, se não quiser morrer igual a um passarinho! Postos policiais são metralhados por bandidos, ocorrendo sempre algumas baixas mortais.

Corrupções às escâncaras chefiadas por certos “timoneiros oficiais” pertencentes à agremiação majoritária, considerados como Príncipes!

Prefeitos com contas rejeitadas têm o poder da Vara de Condão, ou melhor, astúcias da lagartixa que espera por quatro anos para jogar o bote na sua presa! Essa presa é a fraqueza moral de alguns edis espalhados por este Torrão Brasileiro! Vergonha nacional! Zombam da Justiça Eleitoral de nossa Pátria. Até quando?

O País precisa passar a limpo, já! O cidadão não tem direito de ir e vir, sem temer um assassinato covarde a qualquer momento. Chacinas de inocentes, constantemente, em plena luz do dia; matam como se atirassem em pássaros em revoada, para ver a “penca” de aves cair ao solo, só para o belo prazer. Fazem caçoada do serviço de inteligência dos nossos organismos policiais, que por sinal, cumprem uma tarefa brilhante, porém, má recompensada pelos governos perversos, que muitos deles pensam que a Polícia é seu súdito sem o direito à assimilação.

Tenho compaixão dos nossos filhos e netos, porque até o presente não vejo o “sopro” de nenhum ato que se chame padrão de uma solução, ou pelo menos, de uma esperança.

Faz lembrar-me dos idos de 64, quando se ouvia o chavão: Ou o Brasil acaba com o comunismo ou o comunismo acaba com o Brasil! Hoje, com muita segurança podemos dizer: Ou o Brasil acaba com as corrupções “engravatadas”, a violência e o tóxico ou as corrupções “engravatadas”, a violência e o tóxico acabam com o Brasil!

“O País precisa entrar nos eixos”!

Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM/RR – Bel. em Direito – Escritor – Membro da Academia Juazeirense de Letras – Cronista – Membro da ABI/Seccional Norte.

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