SEGUNDA-FEIRA (10) DE FORTES E TRISTES RECORDAÇÕES: 03 ANOS DO ASSASSINATO DA PEQUENA BIA

CRIMINOSO (S) CONTINUA IMPUNE E ATÉ HOJE A POLÍCIA CIVIL POUCO OU QUASE NADA ESCLARECEU

Farnésio Silva

Hoje completa três anos do brutal assassinato da menina Beatriz, dentro de um depósito da quadra esportiva do Colégio Maria Auxiliadora de Petrolina, sem que a polícia tenha apresentado explicações aos pais e a população do vale, fortemente impactados pela tragédia, que levasse ao mínimo de entendimento do que aconteceu naquela fatídica noite de 10 de dezembro de 2015, durante a realização de colação de grau dos alunos do educandário.

SEGUNDA-FEIRA NEGRA

Beatriz Mota, 7, foi encontrada morta dentro do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, na noite do dia 10 de dezembro de 2015. Após se afastar da família para beber água, a garota desapareceu e seu corpo foi encontrado cerca de 40 minutos depois, vítima de 42 golpes de faca dentro de um depósito de material esportivo.

MANIFESTAÇÃO QUARTA-FEIRA EM FRENTE AO TJ-PE

Na última semana os pais de ‘Bia’ voltaram a falar do caso, numa conclamação a população para que não esqueça do fato e continue junto com a família, na cobrança às autoridades para resolução do caso.  A mãe da menina, Lúcia Mota, afirmou que na próxima quarta-feira (12), haverá uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça de Pernambuco às 8h da manhã, quando vai pedir pelo apontamento dos culpados e condenação dos envolvidos.

“Eu convido a todas as mães, que perderam seus filhos, que perderam um amigo, um parente, que compareça, dia 12 de dezembro, em frente ao tribunal de justiça, em Recife. Porque nós estaremos lá, protestando, e de lá seguiremos até o Palácio Campo das Princesas, para protestarmos, porque nós queremos justiça”, disse.

“FUNCIONÁRIO DO COLÉGIO APAGOU AS FITAS…”

As declarações de Lúcia foram dadas durante entrevista à Rádio Jornal quinta-feira (6). De acordo com ela, as investigações atrasaram porque um dos funcionários do colégio, onde a menina estudava e foi encontrada morta dias depois, teria apagado as imagens das câmeras de segurança. Lúcia também explicou que o cumprimento de um mandado de prisão não pôde acontecer porque a juíza alegou “tempo”, já que o crime fará três anos na próxima segunda-feira.

Outro ponto reivindicado pela mãe de Beatriz é a alternância de delegados no caso. “Esperamos que o Estado de Pernambuco dê a ela todas as condições necessárias para que ela possa, concluir o caso. É o mínimo que o Estado, que o governador Paulo Câmara pode fazer. Essa será uma cobrança. Nós queremos a permanência de Polyana. Eu não aceito mais uma mudança de delegado”, pontuou.