CARMEM LÚCIA: O TERROR DE ADVOGADOS E ENVOLVIDOS EM PROCESSOS DA LAVA JATO

Ninguém quer Cármen Lúcia

Advogados de muitos políticos envolvidos na Lava Jato correm contra o tempo para que processos sejam julgados o quanto antes na segunda turma do Supremo Tribunal Federal. Isso porque Carmén Lúcia ocupará a cadeira de Dias Toffoli, na segunda turma, em setembro. Mês em que Toffoli assumirá a presidência do STF pelos próximos dois anos.

A segunda turma, atualmente, é formada por Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Além do decano Celso de Mello e do presidente do colegiado, Edson Fachin. O primeiro grupo de ministros costuma ter a mesma linha de entendimento nas votações, diferente dos demais ministros.

O segundo grupo será fortalecido com a chegada de Cármen Lúcia, alinhada a Edson Fachin e a Celso de Mello.

Entre alguns ministros do STF, Carmén Lúcia é chamada de linha-dura e vista como grande amiga do relator da Lava Jato na Corte, ministro Edson Fachin, a quem ela faz visitas com frequência.

A primeira turma do supremo já é chamada de linha moderada em comparação com o que será a segunda turma daqui a cinco meses.