POLÍCIA NOS EUA INVADIU VELÓRIO PARA DESTRAVAR CELULAR COM O DEDO DO MORTO
A justificativa da polícia para ir até o velório de Linus F. Phillip, então, era a tentar desbloquear o smartphone apreendido com ele a fim de esclarecer as circunstâncias da sua morte em uma investigação sobre tráfico de drogas.
Legal, mas inapropriado
A medida até tem respaldo legal, mas não é muito apropriada, acredita Charles Rose, professor e diretor do Centro de Excelência em Advocacia da Faculdade de Direito da Universidade de Stetson.
“Dado que a pessoa morta não tem interesse nos restos de seu corpo, os familiares com certeza o têm, então, isso realmente não passa no teste do bom senso”, comentou o professor. “Há um componente macabro que incomoda a maioria das pessoas”, complementou.
Victoria Armstrong afirma que se sentiu invadida. “Eu me senti tão desrespeitada e violada [com a invasão da polícia]”, afirmou a noiva do homem morto ao jornal Tamba Pay Times. Apesar de todo o constrangimento e a bizarrice da situação, a polícia não conseguiu destravar o celular usando a digital morta de Phillip.
Vale lembrar que a questão envolvendo bloqueio de smartphones e crimes causou uma série de discussões nos Estados Unidos no último ano, resultando quase em uma crise de relacionamento entre a Apple e o FBI, a polícia federal dos Estados Unidos. As autoridades do país norte-americano queriam, inclusive, que a Apple criasse um programa para destravar os seus smartphones
Fonte: Tamba Bay Time