Um professor da Universidade Federal da Bahia se recusou a aceitar um aluno do curso de medicina, pois ele havia cumprido a três anos de prisão acusado de ter abusado sexualmente de crianças. Segundo José Tavares Neto, o aluno não está apto a retomar o estudo, já que apresentaria uma psicopatia que o levaria a cometer os crimes novamente. “Eu era diretor da Universidade quando soube que um aluno meu havia sido preso por atentar contra crianças humildes de Arembepe [região metropolitana de Salvador]. Convoquei a congregação da faculdade na época, que nomeou um professor que também era advogado, que foi na 16ª Delegacia Territorial, onde ele estava preso, e trouxe para nós um relato dantesco, sobre as fotos e filmes que viu por lá”, disse. A Justiça Federal concedeu uma liminar à família do estudante, mas os professores da UFBA pretendem entrar com um pedido de revogação da mesma. “A Justiça solta psicopatas e a sociedade tem que lidar com essas situações. A questão aqui é o que é legal e o que é moral e ético. Essa é a questão. E nós iremos acionar a Justiça”, afirma Neto
