Segundo Lira do ano começou nesta segunda-feira em Petrolina

 

Para analisar e mapear as áreas de risco para transmissão da dengue no município de Petrolina, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Gerência de Endemias, realizará a partir desta segunda-feira (28), seguindo até o dia 4 de março, o segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano. Com o resultado das pesquisas, as ações de combate à dengue serão redirecionadas e redobradas, principalmente, nas áreas que apresentarem maior prevalência da doença. Durante uma semana, estarão trabalhando 120 profissionais, entre Agentes de Combate à Endemias (ACE), supervisores de campo e técnicos de laboratório. Durante uma semana, os ACE estarão visitando as residências, identificado os focos de mosquitos e possíveis criadouros. Para garantir a eficácia do LIRAa, a cidade será dividida em áreas, conhecidas também como estratos, para que todos os bairros sejam vistoriados. “Ainda faz parte do Levantamento, o tratamento com larvicida, quando são encontrados recipientes e depósitos com larvas do mosquito. Além disso, fazemos o trabalho de educação em saúde, conscientizando a população sobre a importância e as formas de combater a dengue”, ressalta Kátia Coutinho, Diretora de Vigilância em Saúde.

 

Último LIRAa – O último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti, realizado em janeiro deste ano, apresentou um índice de 1,4%, considerado de médio risco para o Ministério da Saúde. Entre os bairros com maior incidência, apresentando 3,9%, estão o Quati, Cosme e Damião, João de Deus, Jardim São Paulo, Ipsep, Jardim Imperial, Portal da Cidade e Alto da Boa Vista. Os menores índices, com 0,3% ficaram para o Gercino Coelho, Jardim Maravilha, Pedra Linda, Antônio Cassimiro, Ouro Preto, Palhinhas, KM2, Vila Moco, Centro, Atrás da Banca e São José.

 

Novo Larvicida – Ainda durante o mês de março, os Agentes de Combate a Endemias começarão a utilizar o novo larvicida, o diflubenzuron, que substituirá o temefós, de acordo com a determinação do Ministério da Saúde. A nova substância foi rigorosamente testada pelo Ministério da Saúde (MS), que comprovou a sua eficácia. “Em relação ao outro produto, temos uma pequena diferença, já que a larva não morre imediatamente, mas ela deixa de se desenvolver, vai atrofiando, perdendo a sua capacidade de reprodução, até morrer. Apesar de ser um processo mais lento, com o diflubenzuron conseguimos exterminar um número maior de larvas e, assim, não teremos aumento no número de casos, uma vez que a substância é mais eficiente”, ressalta a Secretária de Saúde, Lúcia Giesta.

 

 

Texto: Taisa Alencar

Ascom/PMP
 

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