A Polícia Militar de São Paulo tentou manter os grupos em locais diferentes da cidade, mas não houve acordo. Em reunião no Ministério Público de São Paulo na 2^a feira (22.jan.2018), definiu-se que MBL ficaria na av. Paulista e o PT no Largo da Batata, a 4 km de distância. O partido, porém, confirma que não abrirá mão de ocupar a Paulista, local “nobre” de manifestações na capital.

Lula assistirá ao julgamento na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. Manifestantes devem “abraçar” o prédio durante a sessão, simbolizando proteção ao petista. Em seguida, ele irá ao ato organizado pelo partido e movimentos sociais.

Também estão previstos atos em outras capitais e cidades do interior ao longo dos próximos 2 dias.

EM PORTO ALEGRE

Na capital gaúcha, a expectativa é que manifestantes de opiniões opostas não se cruzem. De acordo com o planejamento da Secretaria de Segurança do Rio Grande do Sul, o movimento anti-Lula será restrito ao Parque Moinhos de Vento, e o a favor, no acampamento Pôr do Sol e na extensão da avenida Edvaldo Pereira Paiva.

Nesta 3^a feira, Lula participará de ato político em defesa de sua candidatura, junto com movimentos sociais como MST (Movimento Sem Terra) e Via Campesina. O ato está marcado para às 18h na “Esquina Democrática”, trecho do Centro Histórico de Porto Alegre. Está prevista uma caminhada a partir das 20h, sem roteiro definido.

O “carnaval fora de época” organizado por MBL, Vem pra Rua e Banda Loka Liberal para comemorar o julgamento de Lula, na 4^a feira às 18h, arrecadou R$ 17.300 em doações pela internet. Terá trio elétrico.

Ligado ao MBL e crítico do PT, o secretário de Serviços Urbanos de Porto Alegre Ramiro Rosário mandou retirar contêineres de lixo do entorno do acampamento do MST até o dia 25. Disse que é para evitar “atos de vandalismo” dos manifestantes.