O Produtor rural e Presidente da Associação dos Produtores e Exportadores de Hortifrutigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco (Valexport), José Gualberto Freitas de Almeida, em entrevista ao BlogQSP, falou sobre o resultado do encontro com produtores rurais do Vale do São Francisco, para discussão da Lei 13.340/2016, que autoriza a liquidação e a renegociação de dívidas de crédito rural, realizado na última sexta-feira (03), no auditório do Sest/Senat, em Petrolina.
“O crédito é um instrumento fundamental para o crescimento da atividade e agricultura, principalmente quando ela é irrigada porque ela exige investimentos altos. O Banco do Nordeste vai acelerar as negociações e estabeleceu novas linhas de créditos de inovação e modernização, principalmente dos sistemas de irrigação que estão obsoletos, a exemplo, dos sistemas de gotejamentos, micro expressão e incoferro irrigação e outras modernidades que todos já utilizam”.
Sobre a reunião, ele frisou que os produtores saíram otimistas. “Esse otimismo decorre sem dúvida do fato de que o Brasil começa a sair da crise e a gente começa ter perspectivas de uma inflação abaixo dos 5%, o Brasil volta a crescer, isso estimular investimentos para os produtores e os bancos também, sem dúvida será um ano positivo”, avaliou.
Ainda assim, ele falou que o que sonho do Pontal está próximo a se concretizar. “O Projeto Pontal Sul que hoje é conhecido como Pontal deverá funcionar este ano e ser concluído no próximo ano, isso é muito bom por conta que temos uma oferta maior de produtos”.
Por outro lado, ele falou que a Valexport terá esta semana uma reunião com o Gerente Regional do Banco do Nordeste de Petrolina. “Vamos montar uma equipe de esclarecimento junto com as empresas de projetos que trabalham com esses equipamentos modernos de tal forma que tenhamos efetivamente essa troca de sistema e isso é muito bom para todo conjunto da cadeia produtiva: iremos gastar menos água e aumenta a eficiência e possa trabalhar até 24h por dia”.
Ele disse que a seca que assola o sertão deve está terminando em breve. “Esse ano será ainda ruim, mais não tão ruim como 2016. No próximo ano tudo indica que nós teremos a volta da normalidade do semiárido, não é que o sertão vai virar mar, mais voltaremos a normalidade”.
Da Redação/BlogQSP