O delegado responsável pelas investigações do assassinato de Beatriz Angélica Mota, de sete anos, morta com 42 facadas em 10 de dezembro do ano passado, no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, Marceone Ferreira, assegura que as investigações estão prosseguindo e diz que entende a manifestação popular de pedir o seu afastamento do caso.
O grupo #SomosTodosBeatriz realizou uma manifestação na última sexta (09) pedindo o seu afastamento, alegando demora na elucidação do crime considerado número um pela Secretaria de Defesa Social (SDS) Pernambuco.
Mas Marceone frisa que a decisão é do Governo do Estado. “A Polícia Civil não está medindo esforços para a elucidação desse caso, a gente entende que a manifestação é natural, quando a família clama por Justiça, mas a saída ou a permanência cabe a SDS decidir”.
Quanto as investigações, Marceone garante que prosseguem. “As investigações estão em andamento, a cada dia surgindo fatos novos, estão avançando. O tempo que estivermos à frente, vamos continuar nos dedicando, sem medir esforços para alcançar essa elucidação”, disse acrescentando “o protesto é um direito natural da família”.
Ele garante que o importante agora é manter o foco nas investigações para dar uma resposta a sociedade desse crime bárbaro que chocou Petrolina.
Grande Rio FM