OAB- JUAZEIRO E OS PARADIGMAS DO SÉCULO XXI

O grande filósofo da modernidade, o francês Feliz Gautarri, chama a atenção da sociedade no seu livro intitulado As Três Ecologias, para o mundo que se deteriora lentamente na perspectiva do meio ambiente, das relações sociais e da subjetividade. Sintonizada com esses paradigmas, a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Juazeiro, tendo à frente esse baluarte do Direito do São Francisco, o Dr. Artur Carlos Filho, propõe à sociedade  juazeirense  uma reflexão sobre o meio ambiente,  atendendo um viés teórico do Direito,  denominado Direito para a 3º geração em que  a legislação ambiental é um dos focos.

A busca pelo desenvolvimento sustentável é um dos grandes objetivos da sociedade moderna, nesse caminho e através do seminário sobre meio ambiente, a OAB, utilizando-se da metodologia educacional convida a todos para melhorar o conhecimento e o pensamento com a perspectiva de uma mudança de atitude.

Foi convocada para debater sobre código florestal, agrotóxicos, agroecologia e orgânicos uma equipe de técnicos e pesquisadores de relevantes conhecimentos científicos. Gostaria de refletir sobre alguns tópicos explicitados no seminário, principalmente no tocante ao uso indiscriminado de agrotóxicos em Juazeiro e cidades  ribeirinhas, prejudicando sobremaneira o meio ambiente, principalmente o Rio São Francisco.

 O grande capital  usa artifícios para ludribiar a opinião pública fazendo propaganda em outdoor`s, rádio e televisão chamando os agroquímicos de defensivos agrícolas, quando os técnicos, ambientalistas e a própria legislação denominam de agrotóxicos. Já o produtor rural, na sua simplicidade, traduz e contextualiza para seu cotidiano e chama esses produtos de veneno.

Um dando preocupante exposto no seminário pelo Profº Jairton Fraga é que o Brasil é um dos maiores consumidores mundiais de agrotóxicos e que nesse uso indiscriminado a população brasileira consome em media 5kg/ano do veneno, rechaçando a propaganda do grande capital ressaltando que “ um produto que agride a natureza e saúde da população não pode ser chamado de defensivo”.

A OAB, portanto, cumpre seu papel na busca da defesa da vida, e a vida em sua plenitude.

Profº Paulo José.

 

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