Viúva da Mega-Sena presta depoimento por falsidade ideológica

 


A cabelereira Adriana Almeida, acusada de tramar a morte do marido Renné Senna, ganhador da Mega-Sena no Rio, participou nesta terça-feira (2), de uma audiência no Fórum de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos. Ela foi ouvida por cerca de duas horas pelo juiz Aylton Cardoso Vasconcellos. No processo, Adriana é acusada de falsidade ideológica. O caso teve início em 2007, quando Adriana comprou uma cobertura em Arraial do Cabo. A cabelereira declarou ser solteira na escritura do imóvel, que foi comprado quatro dias antes do assassinato do marido. Após o ocorrido, o Ministério Público instaurou processo por crime de falsidade ideológica.

Processo se arrasta por 4 anos
Nesta terça (2), a defesa de Adriana pediu ao juiz que outras testemunhas fossem ouvidas. Adriana explicou que estava acompanhada de seguranças no momento em que assinou o termo. No entanto, o juiz Aylton Cardoso Vasconcellos não aceitou o pedido. Ele argumentou que o depoimento dos seguranças não mudaria em nada o processo. O magistrado ressaltou ainda, que esta poderia ser uma estratégia para retardar ainda mais o fechamento do caso. O advogado de Adriana, Jackson Costa Rodrigues, tem 10 dias para entregar as alegações finais.

“Não se faz necessário o deferimento da oitiva de testemunhas referidas, haja vista que não foi demonstrada de forma adequada a relevância dessa diligência, sendo certo que a referência feita no depoimento da interroganda em nada modifica o quadro anteriormente apreciado por este Juízo nesta assentada”, escreveu o juiz em sua sentença.

Cheques de conta conjunta
Na época do assassinato, o delegado Ademir Oliveira, da 119ª DP (Rio Bonito) informou que Adriana comprou a cobertura por R$ 300 mil e fez o pagamento com três cheques de R$ 100 mil, de uma suposta conta conjunta que havia aberto com o milionário assassinado.

Segundo o delegado, a divisão do valor seria para não alertar a gerência do banco, que poderia requisitar a concordância de ambos titulares da conta para o desembolso.

Como foi o crime da Mega-Sena Renné Senna, ex-trabalhador rural, ganhou R$ 52 milhões em um sorteio da Mega-Sena em 2005. De acordo com as investigações, Adriana Almeida, viúva do milionário, seria a mandante do assassinato e teria contratado ex-seguranças para matar o marido. Renné foi assassinado a tiros em 7 de janeiro de 2007 na porta de um bar em Rio Bonito.

As informações são do G1.

 

 

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