O presidente do Instituto da Fruta do Vale do São Francisco, Ivan Pinto e o vice Josival Santos Barbosa, participaram nesta manhã (26), do programa Bastidores da Notícia e falaram sobre a decisão do Governo Federal que suspendeu até o até 31 de dezembro de 2016, a Medida Provisória 707/2015, assinada pela presidenta Dilma Rousseff, que altera os prazos previstos na lei 12.844, que trata das negociações das dívidas agrícolas. Agora, os agricultores terão até dia 30 de junho de 2016 para formalização das operações de refinanciamento.
Para o presidente do Instituto da Fruta do Vale do São Francisco, Ivan Pinto, essa é uma importante conquista dos agricultores. “Realmente é uma situação fantástica para resolver todo endividamento do nordeste, as propostas dessas emendas vão contemplar todas as operações, a exemplo, dos financiamentos no Banco do Brasil e do Nordeste que foram contradas até 2010. Essas operações vão ser equalizadas a taxa de juros pelo FME, toda taxa de juros será equalizada ultilizando o FME, com 4 anos de carências, começando em 2021 até 2030, depois de recalculada será feito um rebate de 40 até 90%”, explicou Ivan.
“Os agricultores irão ter tempo adicional para melhorar sua condição financeira, sem, contudo, terem suas dívidas enviadas para cobrança judicial ou inscritas na Dívida Ativa da União, o que dificultaria ainda mais a sua permanência na atividade”, acrescentou.
Por sua vez, o vice-presidente do Instituto da Fruta do Vale do São Francisco, Josival Barbosa, disse que acredita que os problemas de endividamento dos produtores serão solucionados com mais agilidade e menor custo. “Com a medida iremos aumentar todo o potencial produtivo. Existe toda uma mobilização por parte dos produtores e vamos precisar da união de todos, inclusive dos políticos. Já fizemos contato com o deputado Daniel Almeida e com o senador Fernando Bezerra Coelho, neste momento o envolvimento tem que ser completo”.
Ivan disse ainda que se a lei for sancionada, a presidente Dilma Roussef conseguirá colocar 1 milhão de nordestino para produzir sem tirar nenhum real do bolso. “É importante o envolvimento de toda a população, se a lei for aprovada mais de 1 milhão de nordestino que vão voltar a consumir e a produzir riqueza para o País”, concluiu.
Da Redação/BlogQSP