O imbróglio ideológico em que se meteu o partido dos trabalhadpres em Juazeiro parece um poço sem fim ou um saco sem fundo. Quanto mais se procurar enxergar com alguma nitidez o processo de disputa dentro da agremiação petista, o que se ver é mais complicação. Como previamos, o dia de ontem seria decisivo, para dar mais luz ao processo de definição dos rumos que o PT terá com vistas as eleições deste ano.
Logo no inicio da tarde soubesse que a reunião de Bandeira com o governador não satisfez nenhuma das partes, com Wagner jogando a decisão da situação para a executiva estadual decidir, se o partido continuará apoiando Isaac ou se terá candidatura própria, no caso a pré-candidatura de Joseph, que montado nos seus mais de 40 mil votos, procura fazer valer sua posição. O governador, como àquele personagem Biblíco lavou as mãos nas águas da discórdia, enxugando-as na toalha da indecisão. Quer o partido unido em Juazeiro, caso contrário não botará o pé na cidade durante a campanha eleitoral.
Mais tarde, na página oficial da legenda foi publicado o documento de resolução partidária originado na reunião que estava sendo contestada por militantes contrários a hipótese de candidatura própria, o que em palavras bem claras, legitima a resolução votada pelos delegados. Trocando em miúdos “deu Bandeira na cabeça”, e ele é mais que nunca pré-candidato a cadeira do Paço Municipal, com grandes possibilidades de ter seu nome ratificado na convenção.
Por outro lado, a chamada turma de Jójó, secretário geraldo PT, diz que a leitura não é bem essa. Ou seja que não tem nada certo dessa coisa de candidatura própria. Aguardamos o pronunciamento oficial do partido.
Enquanto isso continua tudo turvo