Por Renata Bezerra de Melo
Da Coluna Folha Política
Em seu último ano de gestão, o prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, mantém relação administrativa com o Governo do Estado, melhor do que tinha na época de Eduardo Campos, mas também nada tão estreito que o faça abrir mão da cabeça de chapa em favor do PSB. “Em 2017, vou sair.
Evidentemente, nessa discussão partidária, nós vamos ter que conversar”, ponderou Lóssio à coluna. E prosseguiu: “O PSB não pode querer ser candidato a prefeito do Recife, ser candidato a governador e colocar o PMDB só na vice e lá (em Petrolina) querer a cabeça de chapa e a gente ficar sendo vice lá também.
É preciso haver um diálogo em relação a isso. Se for para construir uma relação a nível estadual, a gente sentar e definir”. Lóssio diz que vai consultar o presidente estadual, Raul Henry, e o deputado federal Jarbas Vasconcelos sobre a possibilidade de o PMDB abrir mão da cabeça de chapa por lá.
No entanto, Raul costuma dizer que, em Petrolina, quem comanda o diretório é Lóssio e, portanto, ele teria autonomia para resolver sua sucessão.
A despeito da cultura do PSB de não interferir nos diretórios municipais, Lóssio diz que quer ouvir Raul e Jarbas
Lóssio quer saber
Lóssio diz que vai dirigir-se a Jarbas Vasconcelos com a seguinte pergunta: “Olhe, vocês acham que a gente deve abdicar da cabeça de chapa em Petrolina?” Mas e o próprio Júlio Lóssio acha que deve abrir mão? “Todo partido que ter o poder. Inclusive, eu tava lendo (Friedrich) Nietzsche , que escreveu que onde há vida, há briga pelo poder”, devolve.
