Mudanças da 27ª Meia Maratona foram aprovadas pelos atletas

Mudanças da 27ª Meia Maratona foram aprovadas pelos atletas

Realizada com sucesso, a 27ª Meia Maratona Tiradentes, que aconteceu neste domingo (22), deu provas de que mudar pode ser acertado. A transferência de horário da competição para o período da manhã foi aprovada pelos atletas, e o chip eletrônico modernizou a prova, garantindo mais segurança na apuração dos resultados. Paralelo a isso, histórias de superação e o fomento do esporte como promotor de saúde, foram destaques que abrilhantaram esta edição da tradicional corrida.

Segundo o campeão geral Giomar Pereira, o horário da manhã contribuiu para que os atletas fizessem à prova em menos tempo. “A Meia Maratona de Juazeiro força bem e prepara a gente para outras competições. O fato da largada ter sido às 8h, fez com que o desgaste físico fosse menor e os atletas rendessem mais”, garantiu. O representante do município, Edson Amaro, ficou em segundo lugar na categoria geral, mesmo com pouco tempo para se preparar. “Competi em Santiago há apenas 22 dias, e acho que o resultado alcançado foi positivo”, avaliou o atleta.

Sobre a prova Edson disse ter sido uma das melhores, “a Meia Maratona Tiradentes tem crescido bastante, e a organização deste ano foi muito boa. Todas as competições do nordeste são pela manhã, só faltava mudar Juazeiro. O chip também foi um avanço e estão todos de parabéns”. Além do apoio dos órgãos de Segurança Pública, estudantes de Fisioterapia da UPE, de Educação Física da Univasf, e dos cursos técnicos do IF Sertão, contribuíram para que 27ª edição fosse tão bem avaliada pelos participantes.

A campeã por oito vezes da categoria cadeirante, Angelina Nascimento, afirmou ter se sentido mais segura com todo o suporte oferecido. “O esforço físico é muito grande. Eu, por exemplo, venho no braço, enquanto outros que competem comigo vem na manivela, então me desgasto mais. Mas, faço a prova tranquila, pois confio na organização. A vida é feita de superação e a minha história aqui nessa maratona prova isso”, revelou a atleta de Salvador.

A professora da UPE, Ana Carolina Pitangui, falou sobre a importância dessa estrutura para o competidor, “aqui no estande nós identificamos se houve alguma distensão, aferimos a pressão e aplicamos técnicas fisioterapêuticas para tratamento imediato. Fomos procurados pela organização e prontamente abraçamos a proposta, que considero valorativa tanto para o atleta, quanto para nossos estudantes, que estão tendo a oportunidade de praticar o que é aprendido na universidade”.

De acordo com o secretário de Educação e Esportes, Clériston Andrade, o recorde de 620 inscritos foi um reflexo do compromisso dos organizadores e parceiros. “Tudo foi pensado com antecedência, as mudanças foram necessárias e aprovadas, e o resultado foi uma bonita festa do esporte”, ponderou o titular da pasta. O prefeito Isaac Carvalho também falou do apoio do governo, “acreditamos no esporte como instrumento transformador de uma sociedade e promotor de saúde. Investimos no setor durante todo o ano, e a Meia Maratona é um dos grandes eventos que atrai os atletas profissionais e amadores”.

Se em uma ponta ficou o pelotão de elite e os atletas de destaque da região e de outros lugares do país, na outra encontravam-se os esportistas não profissionais. Na 27ª edição da prova também mereceram destaque os grupos de corrida e as academias que incentivaram os alunos a participar da Minimaratona de 5km, com saída do SESI. Elaine Daíse de Oliveira disputou com colegas de treino. “A gente se preparou com o apoio e estímulo da academia. Essa corrida tem feito muita gente praticar uma atividade física e ter uma vida mais saudável”, afirmou.


Com informações da Secom/PMJ

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