Anteontem assisti (20/10), sem motivos aparentes, apenas para passar o tempo, o filme “De volta para o Futuro II”. Marcou muito a minha infância, e de muita gente também. Logo no início, observei a data que o “Doutor” mencionou. Eles saíram do ano de 26 de outubro de 1985 para a data de hoje, 21 outubro de 2015, trinta anos à frente… no futuro.
Trinta anos exatos se passaram desta história de ficção que falava de carros voadores, skates que planavam, roupas que secavam e encolhiam ao acionar um botão, etc. Entre tantas outras coisas, apesar das mudanças de todo esse tempo, Marty Macflay (personagem principal do filme) criou uma expectativa grande de como seria o futuro para a humanidade. Muitas coisas mudaram, porém vejo que o futuro ainda pode melhorar. O bom é que de toda fantasia, no auge de uma infância, ainda permanece a emoção pela aventura e ficção. E que, apesar de não ter no mercado um skate voador (sonho de consumo para o futuro de hoje), espero, principalmente, que, muito mais que as tecnologias, as pessoas possam mudar cada vez mais. Que melhorem as relações interpessoais e adquiram o respeito para com o seu semelhante. Muito mais do que avanços e tecnologia, a preocupação com a família, foco principal do filme, Marty Macflay vem, ao futuro, livrar seu filhos de más influencias que o levariam a uma decadência familiar.
Apesar de ser apenas um filme, a vida continua a mesma, na espreita de um futuro melhor. Na verdade acredito que devíamos voltar no tempo, ainda que em nossos pensamentos, e analisemos as nossas atitudes. Podemos mudar e melhorar a cada instante. Só depende de nós.
(Mário Pires)
(Mário Pires)