Depois de escândalo presidente da AL-BA dá mais de 100 entrevistas procurando explicar o inexplicável

Após a polêmica operação da Polícia Federal que devassou o gabinete do deputado estadual Roberto Carlos (PDT) – e o indiciou por formação de quadrilha, peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro -, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PDT), prometeu dar mais transparência aos gastos dos parlamentares da Casa. Em entrevista coletiva o pedetista afirmou que levará para apreciação da mesa diretora uma proposta de detalhamento dos gastos dos deputados com verba indenizatória. “Isso nunca foi proposto, mas vou levar esta proposta para apreciação dos colegas já na semana que vem”, assegurou. O atual portal da AL-BA permite ao eleitor apenas ver em quanto cada deputado foi indenizado e em que tipo de serviço o dinheiro foi aplicado. A página não dá acesso a detalhes como quais empresas foram contratadas pelos legisladores nem as cópias das notas fiscais que comprovam os gastos.

Na última quinta-feira (5), o Bahia Notícias revelou que, além do salário e R$ 60 mil que cada um dos 63 membros da casa legislativa tem direito, 55 parlamentares têm direito a uma verba extra de gabinete, que pode variar de R$ 19 a R$ 25 mil.

Nesse caso a pergunta que cabe é, porque os demais deputados não recebem a dita cuja verba?

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