AUTORIDADES LOCAIS DISCUTEM REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NO PROGRAMA BASTIDORES DA NOTÍCIA

Cap Demétrios  Foto Farnésio Silva
Cap Demétrios Foto Farnésio Silva
Profº  Paulo   Foto Farnésio Silva
Profº Paulo Foto Farnésio Silva

A redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos, é alvo de discussão em todo o país. Em Juazeiro, não é diferente. Na manhã de hoje (17), o Programa Bastidores da Notícia ouviu autoridades ligadas ao tema para saber o que elas pensam sobre a proposta e seus possíveis reflexos.

O Professor Paulo José frisou que o objetivo das discussões sobre a redução da maioridade penal no Brasil é um debate que está atrasado no mínimo 25 anos, desde quando foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. “Não queremos fazer ninguém mudar as suas ideias, pelo contrário, queremos chamar as grandes discussões que acontecem aqui no Brasil. É um debate que está atrasado no mínimo 25 anos, antes de fazer esse debate era preciso que o Brasil passasse a ter controle com as fronteiras do Brasil, pois são elas que trazem drogas, armas e munição, prova tal, é que o Brasil não produz cocaína, no entanto é um País central na distribuição e isso é um vetor importante no combate da violência”.

“Em 2003 nós brasileiros votamos contra o estatuto do desarmamento e o que se ver são armas girando. O sistema penitenciário nem se fala, é uma bomba para estourar e uma questão muito grave, prova disso, são as constantes rebeliões que acontecem. O ECA tem 25 anos que foi criado e até agora não conseguiu trabalhar todas as propostas, se o próprio estado brasileiro não cumpre o seu dever de estado, a culpa é da população jovem? Acho que a solução seria uma grande reforma na educação, nossos índices são os piores e não vejo empenho dos políticos, os trabalhos preventivos é mais barato que o curativo”, disse Paulo.

Por sua vez, o Capitão Demétrio Cardoso, criticou a proposta do governo. “Sou contra a redução, a criança em especial tem um direito humano absoluto, eu entendo que o estatuto é a melhor legislação que temos, até porque qualquer lei que venha implicar que o estado tenha responsabilidade é válida. Acho que devemos ampliar no próprio código o tempo de internação – é uma concepção de responsabilidade do estado e quando isso acontece diz que o estado tem 10 anos para reverter à criança e o adolescente”.

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