CAI OU RENUNCIA?

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A presidente Dilma vai cair, não resiste mais a nenhuma manobra, por mais inteligente e ousada que possa ser. Como será deletada do poder, não se sabe ainda. Pode ser via processo de impeachment, renúncia ou entendimento para um governo de coalizão em torno do vice-presidente Michel Temer.

Dilma vai cair porque perdeu, na verdade, todas as condições de governar ou resistir. Não tem mais o apoio do seu próprio, o PT, e quem deveria ficar ao seu lado para enfrentar a tormenta, o ex-presidente Lula, seu criador, já conspira a favor de sua queda, porque quanto mais o Governo sangrar pior para o PT e o próprio Lula.

Lula parece ter dado uma de Pilatos. Lavou as mãos no ápice da crise e com quem conversa, em reservas, deixa transparecer que jogou a toalha. A crise política e econômica, responsável pela paralisia geral do Governo, arrastou Dilma para o precipício. O que se ouve nos bastidores de Brasília é que ela chora compulsivamente, atacada por uma crise nervosa e depressiva.

Dilma promoveu uma reunião de emergência, ontem, no início da noite, com presidentes dos partidos aliados e líderes da base no Congresso, para tratar dos movimentos pelo seu afastamento, que ganharam força na oposição com a piora da crise que acomete o Governo. Nas palavras de um aliado, Dilma tentou acalmar a base e pediu que os parlamentares a defendam no Congresso “diante desse clima de impeachment”.

Na verdade, a luz vermelha de alerta foi acesa no Planalto. Pela primeira vez, desde o início da crise política, o governo admite que a situação da presidente beira o insustentável. Ninguém mais esconde a gravidade do momento. Isolada, registrando o pior índice de popularidade da redemocratização – míseros 9% -, com sua base política e social em frangalhos, e sob o risco de ser abandonada pelo próprio vice-presidente e por ministros estratégicos do governo, Dilma se depara com o caos à sua volta.

Percebe-se fragilizada em quase todas as frentes políticas. Nunca, como agora, as condições para um possível impeachment da presidente da República estiveram tão nitidamente postas. No TCU, encerra-se esta semana o prazo para ela se explicar no episódio conhecido como pedaladas fiscais, artifício usado pelo Governo para maquiar as contas públicas e simular um resultado fiscal diferente da realidade.

O entendimento no Tribunal é que dificilmente as contas de 2014 de Dilma serão aprovadas dado o grau de devastação da contabilidade do Governo. Fatalmente a presidente será responsabilizada num processo que pode, se avalizado pelo Congresso, culminar com o seu afastamento por 180 dias para responder por crime de responsabilidade.

RISCO NO TSE– No TSE, o cenário é ainda mais sombrio para Dilma, o PT e o Planalto. O tribunal investiga a existência de irregularidades na campanha cujo desfecho pode ser a cassação do diploma da presidente por abuso de poder político e econômico. Na última semana, os ministros do TSE impuseram uma derrota ao Governo por unanimidade numa ação em que o PT tentava barrar a convocação do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, pedida pelo PSDB.

A presidente Dilma vai cair, não resiste mais a nenhuma manobra, por mais inteligente e ousada que possa ser. Como será deletada do poder, não se sabe ainda. Pode ser via processo de impeachment, renúncia ou entendimento para um governo de coalizão em torno do vice-presidente Michel Temer.

Dilma vai cair porque perdeu, na verdade, todas as condições de governar ou resistir. Não tem mais o apoio do seu próprio, o PT, e quem deveria ficar ao seu lado para enfrentar a tormenta, o ex-presidente Lula, seu criador, já conspira a favor de sua queda, porque quanto mais o Governo sangrar pior para o PT e o próprio Lula.

Lula parece ter dado uma de Pilatos. Lavou as mãos no ápice da crise e com quem conversa, em reservas, deixa transparecer que jogou a toalha. A crise política e econômica, responsável pela paralisia geral do Governo, arrastou Dilma para o precipício. O que se ouve nos bastidores de Brasília é que ela chora compulsivamente, atacada por uma crise nervosa e depressiva.

Dilma promoveu uma reunião de emergência, ontem, no início da noite, com presidentes dos partidos aliados e líderes da base no Congresso, para tratar dos movimentos pelo seu afastamento, que ganharam força na oposição com a piora da crise que acomete o Governo. Nas palavras de um aliado, Dilma tentou acalmar a base e pediu que os parlamentares a defendam no Congresso “diante desse clima de impeachment”.

Na verdade, a luz vermelha de alerta foi acesa no Planalto. Pela primeira vez, desde o início da crise política, o governo admite que a situação da presidente beira o insustentável. Ninguém mais esconde a gravidade do momento. Isolada, registrando o pior índice de popularidade da redemocratização – míseros 9% -, com sua base política e social em frangalhos, e sob o risco de ser abandonada pelo próprio vice-presidente e por ministros estratégicos do governo, Dilma se depara com o caos à sua volta.

Percebe-se fragilizada em quase todas as frentes políticas. Nunca, como agora, as condições para um possível impeachment da presidente da República estiveram tão nitidamente postas. No TCU, encerra-se esta semana o prazo para ela se explicar no episódio conhecido como pedaladas fiscais, artifício usado pelo Governo para maquiar as contas públicas e simular um resultado fiscal diferente da realidade.

O entendimento no Tribunal é que dificilmente as contas de 2014 de Dilma serão aprovadas dado o grau de devastação da contabilidade do Governo. Fatalmente a presidente será responsabilizada num processo que pode, se avalizado pelo Congresso, culminar com o seu afastamento por 180 dias para responder por crime de responsabilidade.

RISCO NO TSE– No TSE, o cenário é ainda mais sombrio para Dilma, o PT e o Planalto. O tribunal investiga a existência de irregularidades na campanha cujo desfecho pode ser a cassação do diploma da presidente por abuso de poder político e econômico. Na última semana, os ministros do TSE impuseram uma derrota ao Governo por unanimidade numa ação em que o PT tentava barrar a convocação do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, pedida pelo PSDB.

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