Banho-maria
A tática do PDT, porém, passa por uma reunião da cúpula do partido no dia 14, em Brasília, quando será decidido pela continuidade ou não na base do governo Dilma Rousseff no Congresso. Caso permaneça, dificilmente ACM Neto embarcaria na legenda. No encontro, estarão parlamentares federais e presidentes dos diretórios estaduais. O da Bahia, deputado Félix Mendonça Júnior, evita qualquer prognóstico, tamanha a divisão interna. “Está meio a meio, não dá para prever resultados. Vai ser um dia tenso”, avalia Félix, que também escapa ao ser perguntado sobre sua posição na disputa.
Páreo para quatro
O mistério de Félix Júnior tem razão de existir. Caso o PDT mantenha a aliança com o Palácio do Planalto, o comando do partido decide na mesma levada quem será o substituto de Manoel Dias no Ministério do Trabalho e Emprego. Até o momento, a bancada pedetista na Câmara ganhou o direito de indicar um deputado para o cargo. Internamente, Félix Júnior é um dos cotados, junto ao alagoano Ronaldo Lessa, ao gaúcho Afonso Motta e ao capixaba Sérgio Vidigal. “Essa possibilidade existe, fui procurado para saber meu interesse, mas confesso que sequer analisei”, desconversa.
Fonte: Correio

