Nome do senador está incluso na lista de possíveis investigados pelo STF (Foto: Alessandro Dantas/Liderança do PT)
O senador Humberto Costa (PT) afirmou que a inclusão de seu nome no pedido de abertura de inquérito entregue pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), foi um “escorregão”. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, nesta terça-feira (10), o petista pediu pressa nas investigações.
A inclusão do parlamentar na lista da PGR é por conta da delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa. O ex-funcionário da estatal teria dito que foi procurado por um intermediário para arrecadar doações para a campanha do petista. Os valores do repasse seriam de um milhão de reais feitos pelas empresas investigadas pela operação Lava-Jato.
“É um pedido de abertura de inquéritos frágil de argumentos. Apesar de demonstrar respeito ao procurador, (Rodrigo Janot) foi um escorregão. Foi feito com pressão. Uma pressa em elaborar a lista”, disse Humberto.
“Os assuntos tratados (com o ex-diretor Paulo Roberto Costa) eram apenas referentes à Petrobrás de Pernambuco, Refinaria e Polo Petroquímico e fábrica de PET. E que doação para Campanha ou irregularidade na Petrobrás não havia sido pauta de conversa”, completou.
O petista também declarou que era inocente e que não “iria decepcionar o povo de Pernambuco”. “Não está envolvido em nenhum esquema de corrupção. Petróleo, máfia da Petrobrás, não recebeu nenhuma doação ilegal ou propina”, ressaltou Humberto.
Comissões
Com a instalação e definição dos membros das comissões permanentes do Senado para os próximos dois anos, já está acertado que Humberto irá ocupar três dos colegiados da Casa como integrante titular: a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).
Além destas Comissões, Humberto ainda é membro suplente das comissões de Assuntos Econômicos (CAE); de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA); de Relações Exteriores (CRE) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
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