Desenvolvimento sustentável torna-se tema principal em Conferência

A promoção do desenvolvimento sustentável da agricultura familiar, através da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), e o respeito à diversidade social receberam atenção especial, nos grupos de trabalho, durante a I Conferência Territorial de Ater do Semiárido Nordeste II, realizada no dia 29 de fevereiro. Representantes do poder público e da sociedade civil reuniram-se no Centro Diocesano, em Cícero Dantas, para construir propostas que serão apresentadas por representantes do Território na I Conferência Estadual de Ater (Ceater), marcada para acontecer entre 14 e 16 março, em Salvador.

Para o agrônomo da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), José Augusto Garcia, as políticas públicas devem ser pensadas em longo prazo para garantir a prestação do serviço de Ater de forma contínua. “É importante que exista esse espaço para expor e discutir o desenvolvimento que queremos para o nosso território, pensando a agricultura familiar sustentável, que concilia o saber tradicional com o conhecimento científico, construída sobre os pilares da agroecologia”.

“Só poderemos melhorar a qualidade de vida no campo através da educação e preservação ambiental. O lado financeiro da produção é importante, mas também existem aspectos sociais e ambientais que devem ser contemplados pela Ater, até para garantir o sustento das gerações futuras”, opinou o dirigente do Sindicado dos Trabalhadores Rurais de Euclides da Cunha, José Pereira.

A conferência foi promovida pela gerência de Ribeira do Pombal da EBDA, órgão vinculado à Secretaria da Agricultura (Seagri), junto com a Comissão Territorial e entidades de prestação de Ater do Território. Participaram representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), dos poderes executivo e legislativo dos municípios, dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais (STRs), da Pastoral Rural, de associações e cooperativas agrícolas, além de agricultores familiares, quilombolas e indígenas.

(Ascom EBDA)

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