Ao contrário do que se pensa, o calazar não é adquirido apenas por cachorros de rua, mesmo este sendo o principal grupo de risco. Segundo o coordenador da vigilância epidemiológica de Juazeiro, Klynger Farias (foto), esse ano o mal não ficou apenas nos animais sem donos. “O que se pensava muito é que só quem tinha a doença eram os cachorros de rua. Mas isso não quer dizer que não tenha nos cachorros de casa, pois o mosquito que pica os animais da rua é o mesmo que contamina os de casa”, disse o coordenador.
Embora a doença tenha chegado às casas e condomínios da cidade, o coordenador da vigilância epidemiológica afirma que esse ano ainda não foi notificado nenhum caso de Leishmaniose em seres humanos. Em 2010, o número de pessoas infectadas chegou a 25. Vale lembrar que o calazar não é transmitido diretamente do cão para o homem, e sim através do mosquito.