*Otoniel Gondim
É o meu neologismo e , ao mesmo tempo, antídoto para a feia “ SOFRÊNCIA ‘’. De quebra um pensamento positivo para quem gosta de sorrir, brincar, buscar viver na felicidade, num contraponto ao chorar, sofrer, choramingar na miséria.
Aposto, leitor, sinto que está surpreso e doidim doidim para saber de onde vem tanto senso de bom humor, entusiasmo e gosto pelo pula pula. Simples, como dois e dois são quatro : O CIRCO. O CARNAVAL. Então, trabalhamos feito uns condenados, suamos, damos um duro danado, não é para sobrevivermos dignamente?
E, nesse contexto, temos que ser retribuídos à altura, num feedback maravilhoso de purpurinas. paetês e tambores. Bate tambor… O carnaval, ,mais que tudo, é a conjunção dos povos. A junção das etnias, das classes, das cores. A união dos sim e dos não. Dos prós e dos contras, alegremente fantasiados da mais real felicidade : A ALEGRIA.
Para um povo sofrido , e bote sofrido nisso, como o nosso, isso é um alimento, uma certa dose de vitamina rejuvenescedora, que revigorará corpo , alma e mente, pois, vem é muita labuta no day after. Amei essa frase, moléstia à parte. O brasileiro e o juazeirense ainda mais, precisa , necessita respirar a folia. Sofre demais da conta por todos dias e por todo o ano.
O que são, otonce, meros quatro diazinhos ( Isaac, por mim, repetiria os dez dias do carnaval dos cem anos. ) O povo sofre mesmo. Seja numa safra mal colhida, seja no aumento da gasolina e do preço da feira, no desemprego, no zero da redação do ENEM, do calor das muriçocas, na aposta errada no jogo do bicho, na cornice da amante, na indaga repetitiva da oficial, na falsidade do amigo, no não do agiota e do gerente do banco, na recusa dos cartões e , principalmente, pelos políticos levianos, safados de uma figa, que, após eleitos, viram-lhes as costas e sorriem peidando na cara ainda por cima. É mole tudo isso ou quer molho? É mole, não!
Veja só , nós juazeirenses, e os desmazelos ‘ in vitro ‘ : Temperatura torrando e amolecendo a cuca, patrões( quando se tem a sorte de, infelizmente ,ter um ) ignorantes e humilhadores, os buracos mal tapados das ruas, hospitais fechando portas e serviços, bares teimando em não venderem mais fiados, camisas caras da Feijoada do Dadau, São Liseu abençoando os bolsos, e a cruel realidade de se estar perdendo a esperança de ver Juazeiro em condições bem melhores a todo instante.
Se olharmos bem, a cidade é quem mais precisa desses dias momescos . Sabia , leitor, que a cidade é um corpo orgânico? É, sim senhor. É ele quem mais expões lágrimas, suspiros, lençóis melancólicos freáticos. Nada melhor ter pena dela e pô-la a sorrir dançar,cantar, namorar, gozar, pierrorar-se e colombinar-se .Juazeiro tem sido, fundamentalmente aos longo dos 20 anos que teve de prefeitos péssimos há um pouco atrás) um calabouço de tudo. Mas, incrível se pareça parecendo, teima em manter um rosto alegre, receptivo, sempre esperançoso, de quem tem em seu bojo um sonho infinito de que haverá uma mudança real e para melhor. Mudança política e de políticos. Já começou, inclusive.Precisa aprofundar. Na torcida, todos.
Esse carnaval que se aproxima já está merecendo aplausos. A iniciativa tomada em relação aos blocos particulares foi um avanço. Nadinha mesmo de encher os bolsos dos donos dos blocos com o dinheiro do povo. Então, que historinha é essa, meu nêgo? Sai pra lá, maracujá!. Essa iniciativa corajosa merece elogios. O prefeito Isaac Carvalho, o Superintendente de Eventos da Prefeitura Samuel Moraes, o Secretário de Cultura Donizete Menezes, o Assessor de Imprensa Fernando Veloso e outros, de parabéns! Se os blocos de cordas, mentalizadores do carnaval sionista do apartheid , quiserem participar do carnaval de Juazeiro que busquem sobrevida na venda de camisas, patrocínios parcerias privadas, etc,. para os seus sonhos burgueses. O CARNAVAL É DO POV O. Viva as festas natalinas, semana santa, São João, aniversário do município, 07 de Setembro e o Carnaval!
O povo, leitor também da fuzarca, tem que ter o PÃO. Trabalha arduamente para tal.Porém, entretanto, no entanto, ele não é porco para pensar e viver só de encher o bucho, cagar, mijar, peidar e dormir na lama.O povo tem que ter o CIRCO. PÃO E CIRCO ,a CULTURA e a A RTE! Para ser feliz, se estrebuchar e se empaturrar de tudo o que for de bom, gostoso e saudável. É ou não é , Zé Pelé? É. É. É.
‘’Nessa cidade, todo mundo é d’oxum…”
Vivas aos trios, samba, forró, axé, escolas de sambas, fanfarras e , peça principal do tabuleiro momesco, O FOLIÃO!
UM LEMBRETE
Sr. Isaac Carvalho, quer uma dica para fazer cada juazeirense e a cidade escancarar ,definitivamente, os dentes de alegria? Obrigado, Isaac, por aceitar em querer.
Tem , realmente, acontecido muitas melhorias relevantes na cidade de Juazeiro – BA. Somente, idiotas de plantão que não querem enxergar não veem. Fazer o quêêê?. Mas, Isaac e trupe, olhem mais com carinho e humanismo os bairros mais pobres e os distritos mais carentes. muitos à mercê da míngua. Onderstood, prefeito? Fui claro?
Ah, sim. Também não custa nada demitir alguns secretários e assessores incompetentes, truculentos, cheios de si, ardilosos, anti-povo, babões extremistas e que somente sabem ‘comer no mole’ às custas do erário. Isaac, vosmecê, mais do que eu e o povo, sabe quem são. O povo agradeceria e faria um carnaval à parte.
** No mais, já é carnaval cidade, acorda pra ver…
LEITOR, BRINCALHÃO, NADA DE ‘’ SOFRÊNCIA ‘’
A ONDA, AGORA, É ‘’ ALEGRÊNCIA ‘’.
A todos , um feliz carnaval.
Otoniel Gondim — Professor, Escritor, Compositor e Folião.