Polícia Militar entra em greve, mas comando não reconhece associação responsável

Após uma assembleia realizada na tarde desta terça-feira (31), os policiais militares decidiram entrar em greve. A informação foi confirmada pelo coordenador da Associação dos Polícias e Bombeiros Militares e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), Marco Prisco, que critica uma suposta falta de negociação do governo, que não estaria respondendo a organização. Integrantes da associação seguem agora para a governadoria, onde pretendem entregar um ofício com as reivindicações da classe para o governador em exercício, Otto Alencar.

A paralisação, segundo o diretor da Aspra, Fábio Brito, já afeta a Rondesp e a 14º Companhia Independente de Polícia Militar, no Lobato. A associação também avalia que o movimento deve atingir PMs de Feira de Santana, Ilhéus e Santo Antônio de Jesus.

O coronel Sturaro, responsável pelo setor de comunicação da PM, afirmou ao Politica Hoje que ainda não é possível avaliar a extensão da paralisação, mas ressaltou que a corporação “não reconhece a legitimidade da associação” que decretou greve. Ele ainda assegura que o comando da Polícia Militar está negociando com as outras entidades que representam a categoria.

Sandro Badaró e Marcos Russo

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