*Geraldo Dias de Andrade
É uma “gracinha” a forma de inscrição para se adquirir benesses do Programa Bolsa-Família, bem como o da Minha Casa Minha Vida.
Prefeitura ser o local de inscrição é uma temeridade, pois, como se tem conhecimento, é o “ninho” onde se “emprenha” muita gente bem de vida para se beneficiar a depender do padrinho político – enquanto os miseráveis realmente necessitados ficam de joelhos na sarjeta da ilusão.
Por certo deve haver algum gestor que não cometa tal deslize, todavia, as provas e voz corrente são indeléveis. O petismo faz dos Programas uma “galinha de enxúndia de votos,” para sustentar-se no poder de mando, elegendo quem bem deseja, sendo vitoriosos candidatos que têm a benção dessa maquinação chafurdada.
Uma autêntica “empresa leiteira” que os hipnotizados são obrigados a pagar o quinhão com o voto. É nessa esteira satânica, imunda, uma avalanche de candidatos a cargo eletivo – partícipes do engenhoso esquema se elege facilmente na cara-de-pau- zombando do processo eleitoral que fica adormecido!
Prefeitura não é merecedora de crédito para inscrição de tais programas. Há uma infinidade de gestores municipais, inescrupulosos, que deveriam estar na cadeia que tiram todo o mandato eletivo com as contas rejeitadas:“doze horas são afastados do cargo e meio dia retornam!?” Verdadeiros arquitetos da malandragem e semprelevam vantagens singrando no mar da esperteza de que “não sabiam!”
Os programas referidos devem ser feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão que exprime respeito, que precisa ser bem estruturado, entretanto, vive sem apoio, talvez por temerem os olhos inquisidores dos profissionais ilibados e de carreira.
É um órgão que sabe onde mora a real pobreza, casa por casa dos miseráveis deste País. É conhecedor dos dados estatísticos dos habitantes de todo o território nacional, inclusive as aldeias indígenas de nosso torrão brasileiro.
A “galinha poedeira de votos” na mão de certa gente “petralhada” constitui um terremoto de deslizes eleitorais que já é tempo do Superior Tribunal Eleitoral abrir os olhos!
A “galinha de votos” no primeiro mandato do ex-presidente Lula, no Programa Bolsa-Família, 11 milhões e quinhentos mil foram contemplados, e no término do segundo com 18 milhões, completando a “feira” no governo Dilma com mais de 21 milhões, totalizando 39 milhões.
Minha Casa Minha Vida é outro Bambúrrio de votos, sorte para os políticos do esquema maldito. Sabe-se que para adquirir o imóvel, quem não rezar no “código maldito,” fica na rua da amargura roendo os dedos e coçando a cabeça!
Os “testas de ferro” do poder entram em ação escolhendo os seus – pessoas que não precisam, carros novos importados nas garagens – protegidos em troca de votos, sendo eleitos no sorriso da tranquilidade, desdenhando dos tribunais eleitorais.
Essas estripulias são feitas sem parar por este Brasil afora. Às vezes os escândalos são apurados, todavia, a impunidade continua deitada no oceano de rosas!
Enquanto os aludidos programas permanecerem nas “garras” dos alcaides, sem passar para o IBGE, órgão em que os brasileiros depositam confiança, eleições no Brasil são decididas pela “galinha mágica” o que é uma vergonha para o nosso sistema eleitoral e para a democracia.
Até quando o berço esplêndido!
*Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM/RR