Considerada uma das maiores empresas do ramo agrícola do País, gerando mais de mil empregos diretos no Estado, nas culturas do milho, algodão e soja, a SLC Agrícola, de Porto Alegre (RS), apresentou nesta segunda-feira (23) os novos planos para a Bahia. Os representantes da empresa se reuniram com os secretários da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, e do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, para detalhar os investimentos feitos na região Oeste e a intenção de expansão dos negócios nos próximos anos, podendo dobrar o número de empregos.
De acordo com o diretor financeiro e de relações com investidores da SLC Agrícola, Ivo Marcon Brum, o alto padrão de qualidade dos fios produzidos na Bahia garantiu a exportação de praticamente 80% do algodão. Precisamos agilizar o processo de liberação ambiental para iniciar a produção em áreas pendentes e expandir os investimentos nos próximos anos, seguindo a legislação.
O diretor regional da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), João Lopes, ressaltou a necessidade da licença para que possam ser investidos cerca de R$ 100 milhões só este ano. A Bahia precisa de muita agilidade na licença ambiental para não atrasar a chegada de investimentos no Estado.
Para o secretário Eduardo Salles, a palavra de ordem é agroindustrializar. Só produzimos 20% da carne de suíno que o Estado consome, 30% dos ovos que consumimos e 50% da carne de frango. Temos um espaço enorme para
verticalização das cadeias do suíno, da avicultura, dentre outras, destaca.
Participaram da reunião, o gerente de recursos humanos e sustentabilidade da SLC Agrícola, Álvaro Luiz Dilli Gonçalves, e a representante da diretoria de regulação do Inema, Claudia Quadros.
(Ascom Seagri-BA)