Haddad afirma que campanha para Prefeitura de São Paulo começou

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou que começa a campanha à Prefeitura de São Paulo, nesta terça-feira, 24, quando deixar a Esplanada dos Ministérios. Mas, reconheceu, que cerimônias como a realizada nesta segunda-feira, 23, no Palácio do Planalto, ao lado da presidente Dilma Rousseff, para a comemoração de um milhão de bolsas concedidas pelo programa universidade para todos (ProUni), ajudam na campanha. “Todo mundo tem direito a uma despedida. Eu fiquei seis anos e meio à frente do Ministério (da Educação)”, disse o ministro, acrescentando que “é justo poder celebrar a conclusão de um ciclo”.

Mesmo sem ter sua candidatura oficializada, o pré-candidato Haddad já passa a falar como o postulante à vaga do PT. Pelos termos definidos pelo Trinal Superior Eleitoral (TSE), a propaganda eleitoral será permitida a partir do dia 6 de julho de 2012. Resolução do TSE delimita a divulgação da campanha eleitoral pelo rádio, pela televisão e por todos os meios permitidos como, por exemplo, a internet.

Lembrado que um de seus principais adversários, Gabriel Chalita, do PMDB, também é da área de educação, o ministro disse que vai levar suas conquistas para a campanha. “Eu penso que todo mundo vai defender a sua biografia legitimamente, mais do que isso é dizer o que vai fazer pela cidade. O que a cidade quer saber é quais são as propostas de cada candidato, de cada chapa e se essa pessoa tem serviços prestados ao País na escala que SP exige”, comentou.

Questionado se a sua experiência como ministro é suficiente para administrar uma cidade como São Paulo, Haddad respondeu que “devemos enaltecer as pessoas que querem disputar um cargo tão importante e não procurar diminuir”. Ao ser perguntado sobre o fato de José Serra ter anunciado sua saída da disputa e se isso facilitaria sua campanha, Haddad se esquivou de responder dizendo que “gostaria de, até amanhã, falar um pouco mais de educação e menos de prefeitura. A partir de quarta, falo mais de prefeitura e menos de educação”.

(O Estado de S. Paulo)

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