O GATO, OS RATOS E A CÂMARA DE VEREADORES DE PETROLINA (PARTE II)

*Cauby Fernandes

BLOGQSP-CAUBY

Aqueles que leram a primeira parte do artigo, sabem muito bem que os ratos decidiram colocar um colar (sino) no gato para que quando ele estivesse por perto, o som do sino o denunciaria e os ratos poderiam bater em retirada, e, todos poderiam escapar ilesos.

A ideia foi espetacular, até um rato sábio perguntar quem colocaria o sino no felino. Ninguém se habilitou a executar a tal proeza. No entanto a idéia foi ótima! Foi dito também que a Câmara reclamava muito, mas, idéias não fluíam daquele lugar.

Aqui então vai a parte II:

Conta-se que logo após os ratos não conseguirem colocar o sino no gato, resolveram eleger o rato sábio para ser o seu condutor para assuntos estratégicos para busca de alimentos. O rato sábio sempre conduziu bem a turba que por ele sempre tiveram respeito.
Um dia, porém, em uma investida a dispensa da casa, um dos ratos foi pego pelo gato, que quase o mata. O rato foi salvo através de um plano do líder que foi bem sucedido. Passado alguns dias se levanta outro rato (primo do que sofrera na mão do gato) que se rebelou contra o rato sábio e que pretendia tomar seu lugar no topo do poder do bando.

Esse rato começou a desdenhar dos planos e dos projetos do rato sábio, e conseguiu arregimentar outros ratos para fazerem parte da oposição ao líder que por sua vez, nem se importava com os levantes dos rebeldes e continuava sua jornada em cuidar da ninhada que cada vez crescia mais.

Se o rato sábio colocava em ação um projeto de busca de alimento, o rato rebelde dizia a todos que alguém ia se machucar, que o rato sábio era um brincalhão e que apenas estava tripudiando dos seguiam as demandas do rato sábio e que aquela não era a forma correta de se buscar alimento, no entanto nada fazia para provar o contrário. Porém , a ninhada crescia e se fortalecia no conselho do velho sábio rato.

Do mesmo jeito acontece nos dias de hoje, onde uma porção de políticos torce para que tudo dê errado na cidade, e que os projetos, os planos para melhorar o município não vão adiante. O vereador Betão em uma de suas falas disse: Não faço parte da turma do “quanto pior ,melhor!” ,e eu passei a meditar quanto ao fato e na verdade é isso mesmo! Na Câmara existe uma turma, que não se preocupa com o povo e sim com o grupo político a que pertence, e que se o seu grupo está fora do poder, então vamos torcer para que o outro grupo não vá adiante, e que tudo não se firme.

Com palavras de ordem parecem ser os paladinos da verdade (até que se prove o contrário); Apresentam-se com empáfia tamanha que desconhecem até seus pares, chegando a detratar em plena sessão ordinária seus companheiros de trabalho, perdendo a compostura que parlamentar deve ter.

Vale então perseguir, montar estratégias para sabotar projetos, inventar fatos, jogar pra platéia, dizer que “não está entendendo nada” enfim fazer uma política rasteira em detrimento dos seus próprios benefícios. E o povo? É que tem que pagar? Passamos então a entender o porquê que os projetos são barrados na Câmara de Vereadores.

Pois assim como aquele rato se levantou para somente apontar defeitos, assim é nos dias de hoje em todas as Câmaras do país, seja as Câmaras altas e baixas. Existem aqueles que pouco fazem, e quando fazem é só pra criticar e apontar falhas.É óbvio que o vereador existe pra fiscalizar,no entanto a responsabilidade da avaliação, vem antes de se dar um ultimato para as questões que vão ou não beneficiar a população. Mas pelo que me parece pra essa turma vale mesmo “É O QUANTO PIOR, MELHOR!”.

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