Aproveitamento de umbu é tema de capacitação em Bom Jesus da Lapa

Nessa época do ano, as barraquinhas na beira de estrada, feiras livres, mercados e grandes centros de compras do Território Velho Chico estão repletos de umbus de diversas variedades, entre elas, o gigante. O umbuzeiro é uma árvore muito comum no semiárido brasileiro e o cultivo tem se constituído em uma alternativa de geração de emprego e renda para agricultores familiares que aproveitam este período para explorar a cultura, que representa uma renda extra na entressafra das culturas tradicionais.

Incentivando a produção de derivados do produto, nesse período de safra, os técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), realizaram ontem (19), o 1º Curso de Aproveitamento do Umbu, na região, com o objetivo de capacitar agricultoras familiares na fabricação artesanal de doces e geléias, agregando valor ao produto, criando opções de utilização da fruta, além do consumo in natura.

O curso foi ministrado para 10 agricultoras, da comunidade Lagoa da Pedra, município de Bom Jesus da Lapa, com carga horária de oito horas. Coordenado pela economista doméstica da empresa, Eleniz Lisboa, a capacitação contou com atividades teóricas e práticas, desenvolvidas com apoio do técnico em agropecuária, Ucilei Pereira da Silva. “Queremos aproveitar o momento de safra para ensinar as famílias de agricultores, que o umbuzeiro cultivado no quintal de casa pode ser uma alternativa de renda para eles,” disse Lisboa.

Com o apoio e interesse das próprias famílias, os técnicos conseguiram uma cozinha. Os frutos foram cedidos pela agricultora familiar Maria Rosa das Virgens, que tem umbuzeiros no seu quintal. “É sempre bom poder multiplicar conhecimento com as pessoas da comunidade, assim a gente se aproxima mais e consegue desenvolver a localidade,” comentou dona Maria Rosa. Entre as receitas elaboradas no curso, foram produzidos doces em calda, de corte e geléia.

Na próxima quinta-feira (26), a equipe técnica da EBDA ministrará o mesmo curso na cidade de Sítio do Mato, no Projeto de Assentamento São Caetano.

(Ascom Seagri-BA)

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